A menina.


A menina que esta aqui,
não é a mesma de ontem.
Continua sendo ela,
mas seus pensamentos evoluíram.
A mulher que se formou
ainda guarda a menina,
A mulher que se transformou,
não deixa de ser a menina.
Louca, tola, apaixonada...
Ela sempre esteve ali,
sentada na sua vida...
Esperando o trem passar,
Ele passou e a carregou.
Ela se transformou, conheceu mundos..
Bocejou de cansaço, gritou de medo,
gargalhou de feliz, chorou por partir.
A menina até hoje cresce,
se transforma mulher.
Já se esqueceu de quem foi um dia,
já se lembrou e vibrou... já morreu!
A menina, a mulher, meu caro, morreu de saudade.
Não é o Cristo, mas está ressuscitando agora,
Ressuscitando para a vida, para um novo trem.
Que um dia voltará,
que um dia trará novas emoções a menina...

Luana Almeida.

Um comentário:

Stº Lorac disse...

Lindo amei o poema!!