O hoje.

E as lembranças se movem
como o vento em loucura divina.
O horizonte se desenha em
mover-se sem fim.
As luzes da cidade somem aos poucos,
de tanto penar só.
As flores se tornam mulher,
como aquela criatura que cresce a cada dia.
Os pássaros cantam a canção,
da voz rouca, favorita.
E o hoje faz-se mar,
pra ser longo e bom.

Luana Almeida.

Nenhum comentário: