Há.

Que mal eu fiz?
Que mal eu causei?
Quero repetir novamente,
graças a esse mal que eu te ganhei.
Chegou, cheguei.
Dançou, dancei.
Não quis, evitei,
briguei, xinguei... neguei.
Mas veio com força,
com intensidade.
E agora Maria?
Nem minhas milhares de
Marias sabia o que fazer.
Pois é, deixei e dei o meu
amor pra esse guri.
Esse guri que me faz
querer fazer canção.
Que me alegra a alma,
que me curou de um mal,
o passado, o ontem.
A cada dia a letra é escrita,
a canção já existia desde antes nosso nascimento,
desde antes nascer esse amor.

Pra você meu Guri.

Um comentário:

Rafael de Souzza disse...

...minha menina...

Aquela que, da mais tortuosa maneira, faz tudo ter sentido. Faz tudo transbordar alegria no simples fato de mirar o nada, bucólica...

Sigo teu compasso, nem perco o tom. Apenas vou, na tua, no teu ritmo. Teu...

Obrigado pelos poemas e por você.