Tristeza.

Tristeza não me resta mais,

Chega dela, mas ela não sai de mim.

Fico me escondendo entre as ruas,

Entre os becos, no escuro,

Mas ela me persegui, me condena.

Já nem lembro do último sorriso,

Da última gargalhada.

Parece que me esqueci de quem fui,

De quem sou.

Nada ficou, só ela,

Maldita.

Queria estar sorrindo agora,

Mas de verdade.

Finjo estar feliz, me pergunte se estou.

Um homem que só caminha de cabeça baixa,

Que não tem mais alegria.

O que me resta?

Deixar essa maldita me fazer companhia.

Luana Almeida.