A carta.


Confesso. Ainda o amo e seria tolice minha esconder
de mim, de você e de nossos filhos.
Mesmo com todos esses anos, e nossos filhos adultos,
nunca o esqueci. Nem amei novamente.
Só amei uma única vez em minha vida.
Hoje sei que essa outra mulher lhe faz companhia,
me dá até um nó na garganta quando penso
que ela cuida de tudo, cuida de você.
Mas reconheço que o erro foi meu, eu o deixei ir.
Não lhe dei uma nova chance,
não dei uma chance para nós.

11 comentários:

Tiago Moralles disse...

Quem erra então sem chance?

Stº Lorac disse...

A felicidade só depende dos nossos atos!
Beijos

Dreisse Drielle disse...

Às vezes cometemos erros que nos deixam profundas marcas.
Seu blog é lindo.
Obrigada pela visita.
(estou te seguindo aqui também.)
Beijos.

Babi disse...

uma segunda chance pode ser a chance da vida de alguém. Da nossa própria vida.

=*

Nadine disse...

"Confesso. Ainda o amo e seria tolice minha esconder de mim (...)" Será que é isso que acontece comigo? ;~

Obrigada por me seguir, estou te seguindo também. Beijo =*

Hugo de Oliveira disse...

Lúu,

Obrigado pela presença em meu blog. Serei sempre grato ao Lucas, que foi o responsável por apresentar o seu espaço, que por sinal é maravilhoso.

Abraços
de luz e paz

Cynthia Brito disse...

Que difícil isso, afinal de contas o amor acontece quando dois corações se unem num só coração (:

Beijos, querida. Adorei teu blog!

Anônimo disse...

Cada vez a admiro mais e mais.
Além de bela tens essa forma maravilhosa de escrever-se.
Quem bem lhe conhce sabe o que quis dizer com essa tua "A carta".
Parabéns pelo teu encanto.
Viva tuas flores!

João Nascimento.
Abraços!

Luana Passarinho disse...

Obrigada pelo carinho de todos vocês. Cada um com sua opinião, com suas palavras deliciosas.

Flores para todos!

Angello Max disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Angello Max disse...

“Saudade, palavra triste quando se perde um grande amor...”

Um dia me fecharam a porta quando quis regressar ao meu lar.
Fiquei sentado na calçada enquanto a chuva caia, à espera de que alguém um dia precisasse sair para comprar pão, ou algo do tipo... ninguém nunca saiu... ninguém nunca entrou...

A única coisa que visitou a janela foram pássaros azuis.

Teria tu me trocado por pássaros, apenas por meus pés não saírem do chão?
Teria tu me trocado por pássaros, por meus braços não poderem abrir-se em asas e ascender ao mais alto e claro céu?

Um dia fecharam a porta quando eu quis regressar ao lar...

Sentei à porta de casa e em um pedaço de papel desenhei asas azuis, e com elas alcei vôo ao mais alto e temeroso céu...

Os pássaros azuis não te visitaram...

Hoje, eu sou um pássaro azul que visita beijos de qualquer um que deixe janelas abertas em manhãs de primavera.