Do adeus inexistente.

Ao som de Chico.

"E como tudo que se perde, perco o juízo e amor de ti."

Helen

























Primavera trouxe-me as flores, as sonhadas flores de outras épocas que eu sempre desejei, sempre sonhei. Veio-me verão com teu inferno de calor, abafou-me desejo, destruiu-me viver, arrancou o querer. 
Do pouco que tão pouco sobrou de ti pra mim fico com as sobras de tudo que foi amor, fico com as sobras, os restos de nossos últimos encontros. Do muito que muito sobrou guardo de ti o perfume, a imagem, o riso e a lembrança. Foi assim que descobri a saudade. 
De restos vivo e não vivo, de saudades morro e não morro. Pecado nenhum, nem acredito neles, mas não ignores o ar que um dia lhe sustentou, as mãos que um dia lhe apoiaram e o amor que o dia eu lhe dei. O amor que um dia foi nosso.

"... me leve à toa pela última vez..." ♫

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