Do amor.

Graça nenhuma, é amor.

Melina

















E de um nada tem um tudo.
Dá a cãibra do coração e palpita a alma,
respirar fundo pode ser perigoso pro sossego.
E vem e fica e nada e depois e amanhã e saudade,
tudo isso misturado num só gosto, desgosto nem em sonho.
Sopro de tolo, olhar bobo e dengo de tu, dengo de mim, olhar bobo.
Sentiu, sente e marca as ondinhas que vem sempre que se tem o bem.
Torna-se seu, meu, nosso e o dois se vem, se vai e vem, nunca vai de uma vez.
Engana-se quem acredita em fim, existe trégua, existe transformação.
Amor é coisa que dá e molda-se.

Flores aos apaixonados!

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