Jovem poeta.

♫ "Vou colecionar mais um soneto, outro retrato em branco 
e preto a maltratar meu coração." ♫

Antonis


























O jovem poeta pede porre de amor, pra curar a ressaca d'um.
Ele quer aos poucos morrer de tédio e banhar-se de medos vãos
que dão em praças pagãs e em esquinas de demônios.
Morte e vida!
O poeta sabe de penar, de águas, de morenas e outros homens
que de bêbados não equilibram nem a própria luz.
Ele não sabe nada da vida, o que se sabe é isso aí... nada.
Maldito seja quem criou o amor, se foi o próprio deus tornou-se 
tão ridículo, a deus não me humilho por amor algum, já me basta a morena.
Deixe estar a mesma situação de uma outra vida, poeta.
Seja o que és sem mais e nem poucas gotas, seja.
O que importa é estar aqui e ser assim, tu de tu. Chegou a hora
de olhar teus olhos e lhe dizer adeus a si mesmo

2 comentários:

Gabriela Freitas disse...

Quem não se perde por amor.

Tatiane Trajano disse...

O amor... uma eterna contradição.