♫ "Vou colecionar mais um soneto, outro retrato em branco
e preto a maltratar meu coração." ♫
Antonis |
O jovem poeta pede porre de amor, pra curar a ressaca d'um.
Ele quer aos poucos morrer de tédio e banhar-se de medos vãos
que dão em praças pagãs e em esquinas de demônios.
Morte e vida!
O poeta sabe de penar, de águas, de morenas e outros homens
que de bêbados não equilibram nem a própria luz.
Ele não sabe nada da vida, o que se sabe é isso aí... nada.
Maldito seja quem criou o amor, se foi o próprio deus tornou-se
tão ridículo, a deus não me humilho por amor algum, já me basta a morena.
Deixe estar a mesma situação de uma outra vida, poeta.
Seja o que és sem mais e nem poucas gotas, seja.
O que importa é estar aqui e ser assim, tu de tu. Chegou a hora
de olhar teus olhos e lhe dizer adeus a si mesmo.
2 comentários:
Quem não se perde por amor.
O amor... uma eterna contradição.
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