Eva |
Minha opinião parece ser padrão, de que tudo passa
e um dia a certeza do amanhã será concreta.
Agora seja e transforme-se assim de verdades tua.
Os desejos, o que a carne pede passa por longe de tuas
palavras e anseios... tudo bem, eu perdoo.
Peço uma canção, mas aquela reprimida que ponho em
mim nem se quer tenho chance de deixa-la ser tocada por
minhas mãos.
No começo o pesadelo é como todo pesadelo: boca seca,
pernas e mãos tremulas e o desejo de fugir. Aos poucos
boca enche-se de rio acompanhando os olhos na sintonia
do adeus, depois pernas desabam de amar e mãos procuram
corpo e vontade de ser mais do que passou.
No fim, por fim, desperta-se para uma pausa de segundos
e espera-se um próximo. Na certeza do não, mas caindo aos
poucos no sim de amar.
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