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| Brooke Shaden |
Sangro.
É o modo mais viável e adequado do meu corpo
para que vejam as dores da carne.
Quanto a alma, observe minha falta de palavras
e lágrimas miúdas que aparecem pelo meu céu,
lá no canto da criatura.
Tentei seguir um rumo ao qual me submeteria a estar
bem e cumprir ordens de flores minhas e corujas
que aparecem de vez em vez e pedi-me calma,
mas adianto os passos e morro só, morro por estar assim.
Tenho gotas de sofrer, mas pote cheio de alegria.
E o que me bastou foi riso, abrigo e proteção.
Sou pequena de mais, sou.
E minha pequenez não permite que eu possa ver
e entender o motivo do não estar, do não querer, do não ser.
Corro atrás do perigo, mordo meus medos e arrisco teu olhar.
Só para sentir paz e aquilo que provocas de modo a me fazer
entender que há mais... sintonia de nossas almas.
Não pare de estar, não pare de querer, não pare de amar.
Palavras ditas a mim de um certo alguém, talvez aquele que me
habita de desejos por ser, aquele que deixa-me de olhos floridos e alma color.
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