Devorar ego.


Do oposto do ego, dos dentes e da vida. Eu, tão somente e sublime eu amo-me loucamente, de tal forma que sufoco-me brutal e delicadamente de modo soberbo, exagero de ego.
As plantas das pernas são raízes que enriquecem-me, detonam-me e deixa-me de vez equilibrada sobre plataforma segura e arriscada. A boca treme e vibra-me, os ouvidos cegam-me e olhos deixam-me boquiaberto, boquiaberto, boquiaberto.... boca aberta.
Todos os outros egos são tolos, o meu é ego bom de dar, vender, comprar, gastar inveja. Prova-me e verás! Verás fúria e desastres ambientalmente psicológicos em mim, tão somente ego meu que despida-me suavemente  ego. Terás piedade de ti, dos erros teus e cabelos secos, vergonhosos de distante. E basta! Basta porque de bastar tarda-me e consola o teu ego, teu coração e traga teus pulmões, de resto viverás ,assim como meu ego não vive dos teus.
Sobro por entre os tais e sou digna de ter, de amar-me. Os olhos cairão sobre os meus e as mãos decidiram arriscar-se por entre meu ego, desejará a mim, e eu tão somente ego entocado esperando bote (ataque mortal), aproveitarei teu desperdício de raciocínio e calmaria. 
Devorar-te-ei!

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