Divina errante.

Minha flores não são tuas... nunca!


Beleza tua, beleza suja.
Escorre mentira pelos dedos,
derrama-se em opostos do eu.
Cabelos delicados por falta de verdade,
unhas curtas e dentes felinos.
Teu veneno mata a ti aos poucos e de
pouco vejo tuas gotas indo-se ao chão,
indo em direção ao pecado imoral daquele
teu moço, o moço de outrora.
Prova teu veneno!
A culpa não é tua, as consequências
voltam-se em ti e deslumbra toda tua
paciência de viver... tenta viver.
Arrepende-se por tão muito que fez
e cria a certeza de que teu reinado acabou,
teu amor maior se foi, o teu próprio amor.
Perdeu espaço, confiança e segurança de ser.
Esquarteja-se e mostre-se humana, 
a tua verdadeira face oculta por tuas mentiras. 

Veneno! 
Desejo os teu verbos rimados 
obscuramente em ti. 
Morram!

Nenhum comentário: