Crimes contra ti.


De onde teus pés repousam
mariposas despedem-se de si.
De onde teus olhos passeiam
grilos cativam teu querer.
De onde tua boca diz
gatos miam cuidadosamente.
De onde tua alma encontra-se
dedos e mente controlam
toda razão de ficar.
Repouse teus cachos e crie-se 
longe de ti, longe dos muros 
implantados em comodismos vãos.
De onde teu penar vem
teus dentes rangem por vontade tua.
Parta, antes de partir-se ao meio...
a margem de ti. 

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