Culpado pela minha solidão,
decisão cruel essa minha.
Pulei em árvores imaginarias,
atirei-me ao abismo do incerto
e depositei por aí gotas de amor.
O amor ficou pela vida.
Caí, levantei, tropecei em cabeças
e alimentei a moça de meu (a)mar.
Os olhos insistem em estar rio,
a boca insiste em vazio e eu teimo
nessa minha mania de estar só,
na perversidade de ser barco
sem navegação.
Dedicado ao moço de meu (a)mar.
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