Os primeiros instantes são dolorosos,
clássico de vida alheia.
Os segundos são castigos
dos pecados de horas atrás.
Descolori meu universo
e preenchi de tons cinzas meu olhos,
amargos.
Aqueço meu corpo contra decisões,
aprecio minha vida de forma final.
Tudo o que diz vem suave
o suficiente que nem atinge.
Horas vãs, dias gastos.
Tudo não passou de diversão,
de sorrisos de crianças e
esperança imatura de ser.
Estranho é querer por horas e desistir,
assim eu sei que é.
Estranho é continuar instável,
num silêncio e gritos de perdão.
Perdoe-me!
Um comentário:
Que um dia, os dias passados, as poesias derramadas e toda a dor sofrida pelo o vazio do futuro, sejam perdoados. Que nossa delicada maneira de ser e sentir seja perdoada, que os erros sejam afagados e que finalmente abracos sejam doados!
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