Velho seguir.


Aquele velho e inútil segredo de seguir, seguir e esquecer o passado.
É o desejo inconsequente de tentar só mais uma vez, de derramar só um pouco mais, em vão. 
Espalhar-se por tão pouco ou por tudo que quis, que acreditou ser o ideal, o fatal.
Meus pés teimosos retornam, minha boca grita nome, meus olhos imploram os teus, meus dedos apontam ontem, meu coração diz a cada segundo o que deve ser e meu tudo grita em desespero, volte
O velho birrento de sabedoria dentro de mim diz calma, eu não prometo, mas tento. 
Que será depois dalí, que será? Eu vou, mas não volto pra te contar.

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