Meu.

 AK
 
Eu repouso minhas incertezas
numa calmaria de estar.
Eu canto um canto
que abriga meu eu e
que obriga de mim um eu.
Estou e pretendo partir,
partir-me como trindade.
Ser fera brutalmente sã e
correr o risco de ser meu.
Agora o rio acalma-se e
o que era frio faz-se paz,
poesia ferida, real.
A pele já conhece as gotas
e não quer mais derreter-se.
Chega de apelo,
que o futuro seja meu!

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