Seis meses em fim.

 
Crio poesias dentro de mim,
crio e recrio um fim.
Leio poemas destinados
e rasgo a pele na incerteza,
na fraqueza de esquecer.
Quão tola sou!
Inútil é a utilidade desse amor,
inútil é a certeza de que será,
inútil.
Noites secas, boca fria
e ego áspero, escancarado.
O destino gritou por mim
e a poesia fico muda,
calada feito noite de outono.
Destino puxou o pé
e asas cresceram.
Destino chamou,
"o mundo novo esta por vir!",
e amor ficou, desacelerou.
Poeta não compreendeu,
canção não deu razão
e o destino foi verdade,
foi o melhor que pode acontecer
pro nosso amor.
Amanhã asas
e hoje ensaiamos adeus.
Que há de ser se não me caibo em ti?

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