Do que ainda há.


Brooke Shaden

Os ventos sopraram e mostraram-me.
O que possuí tem sabor de saudade e cheiro de amor.
Passou-se, passará e eu entenderei que a culpa foi minha. 
O fim foi dado, repensado e repassado, mas eu busquei a culpa,
o erro, o modo desagradável, a forma mais bruta de esquece-la. 
Hoje meu vinho é servido, somente uma taça, um sabor, um cigarro,
uma unica respiração, um cheiro, uma solidão.
Derramando-me por entre esse rio e vou em direção ao que leva,
perdi a vontade, a coragem de buscar outra vida. 
E assim faço-me, de erros, acertos... consequências dos meus atos
As palavras perderam-se de mim e agora sangra, fere. 
Tudo aqui preso, esperando a libertação que por não querer
deixa-me de pernas seguras ao chão e olhos atentos. 
Não sou mais poeta, não sei mais escrever do amor, não acredito mais
no amor e acho tolice, perca de tempo tentar ser, desejar ser o melhor, 
o insubstituível pro amor, pro amar. 

"... e amei verdadeiramente, amei uma unica vez o meu guri..."
acredite!

Um comentário:

Lê Fernands disse...

todos os amores são únicos.


bj, baininha linda. =)