Uma vez era.

Era uma vez, uma vez que não era. 
Não houve amor e não ouvia-se as vontades.
A vez era que de vez em quando havia vezes
de estar ou ser o feliz, não para sempre. 
Nem a menina do capuz vermelho, nariz torto
e olhos gigantes, achou a vez de achar que era a vez.
Uma vez era, era uma vez, 
uma vez de doces e era de dores.
Cobriu-se de vezes e matou a amada,
depois provou o amor matando-se.
Mas quem dirá que era a vez dele?
D'um outro conto a moça dormiu,
porque era a vez de uma vez o príncipe
acorda-la para a felicidade, mas foi só uma vez.
Era uma vez a vez de ser, de estar. Esteja!

Nenhum comentário: