Sebastian Kahl |
Ela calou-se. Esperou o momento exato.
Ninguém prevê futuro. Nem morte ou vida.
Todo seu desespero chegou de pouco e
invadiu seu labirinto de ar, aquela gota de estar.
Limpou-se e colheu seus frutos, frutos recheados
de seus erros e pesadelos alheios plantados no caminho.
Culpa? Nenhuma.
São consequências, volta do que se foi.
Pediu e colheu os prantos seus, morreu.
Ressuscita de pouco, paciente e atenta pra vida,
derramando suas flores, as certas de querer.
Na promessa suprema de deixar palavras suas
guardadas pra si. Chega de amores vãos!
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