Da inocência.

Lauren



















Meus olhinhos de menina viviam em poços de desespero, 
ao desejo de crescer corpo, mente, alma e amor.
E agora que tudo cresce (constantemente) eu aprendo que
deveria ter esperado, ter pedido calma e armamento.
Hoje o mundo devora-me. As pessoas aparecem de todos
os jeitos, lugares e gestos. E eu perco um bocado de mim.
Ao menos a roda foi minha, ao menos visitei céus junto com
as pipas e caí de amores pelas ruas, diverti alma... pulei.
Agora sou calma, aproveito o tédio que foi dado a mim 
para deixar palavras em papéis e amor guardado aqui. 
A criança ainda continua, o medo é a prova da existência.

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