Meu sombrio.


Please!
Toquem fogo na cabeça dela.
Aproxime seu corpo junto aos porcos
e cuspam, cuspam em todo seu corpo.
Destruam membros, matem sonhos e
pisoteiem a cabeça, as mãos, a língua.
Criatura infame!
Arranque dedos e lhe diga meu nome
para que ela nunca mais esqueça o que fez.
Que tenha medo, pavor, horror da minha
voz e mantenha-se distante, a margem do fim.
Arranque fio por fio de amor, embrulhe estômago,
mastigue o fígado, massacre a alma.
Deixe-a sem unhas, sem pés, sem dentes,
sem dengo, sem vida, sem ar.
E de pouco, aos poucos deixe que ela morra
só, pra não ter culpa alguma nossa. 
Ela deve morrer por ela, mas meus sacrifícios
de esquarteja-la ajuda a matar de uma vez,
a tira-la da minha frente, do meu jardim, da minha vida.
Morra de vez, dona moça! Mate-me de sua vida!
Esqueça meu céu e continue a embriagar o mesmo moço,
o de outrora, aquele de lá que torou-se dó para mim.
Morram! 


09:06h, lugar de magoa.
Deixe-me aqui, na paz.
Que sua língua e teu desamor morram junto a ti.
Arrependo-me por um dia deixar você fazer parte de meu jardim, de minha vida.

Ela é má, mas só agora eu descobri. Precisou ferir-me!

Um comentário:

Anônimo disse...

Senti a raiva, você escreve muito bem Luana. Parabéns.