Ser e tentar.

Jon Duenas
























Deixa eu beber do café que há em teus braços,
deixa eu cativar meu riso nas coisas que te acompanha.
Morda-me de amor e arraste de mim as impurezas perdidas
de uma outra vida, daquele velho adeus.
Mostre-me a razão de não ter razão alguma e depois seguir
os passos teus, sentindo o cheiro de teus cachos e amor teu.
Leve-me a ti, leve alma e deixe coração que é teu, puro e sem
feridas expostas ou cortes profundos, picado de amor.
Tome-me em teus braços, tenha meus lábios e mãos sobre 
todo dengo de ser, todo dengo de estar por aqui.
Fique e me obrigue a partir, parta e me obrigue a pensar
em ti e morrer de saudades.
Mas nunca deixe os meus desejos num copo d'água esperando
teu gole, tua cede de mim.                                                                     

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